O princípio básico é usar a força de uma queda d'água para gerar
energia elétrica. Essas usinas possuem enormes turbinas, parecidas com
cata-ventos gigantes, que rodam impulsionadas pela pressão da água de um
rio represado. Ao girar, as turbinas acionam geradores que produzirão
energia. No Brasil, as hidrelétricas são as principais responsáveis pela
luz que não nos deixa no escuro. Se bem que, no ano passado, vivemos na
sombra do apagão, um período de racionamento provocado, entre outros
motivos, pela falta de chuvas. Mas o que as chuvas têm a ver com
eletricidade? É que, quando há um período grande de seca, os rios perdem
volume e o nível do reservatório das usinas cai, diminuindo a força da
queda d'água. Assim, as turbinas giram mais lentamente e produzem menos
energia. Após a crise de 2001, o governo ampliou os planos para
construir usinas movidas a queima de gás natural.
Publicidade
"Uma grande hidrelétrica custa muito caro para construir e tem grande
impacto ambiental, mas por outro lado é uma fonte de energia limpa e
renovável, que não depende de combustíveis fósseis", diz o engenheiro
Lineu Belico dos Reis, autor do livro Energia Elétrica para o
Desenvolvimento Sustentável e professor da USP. Enquanto os novos tipos
de usina não ficam prontos, o Brasil continua dependendo de suas
hidrelétricas. Só a de Itaipu, no rio Paraná, a maior do mundo, produz
12 600 megawatts, 25% do consumo de energia de todo o Brasil
.
Fonte de potência Mecanismos especiais transformam rio represado em gerador de eletricidade
Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-funciona-uma-usina-hidreletrica